24.5.10

O Lixo Eletrônico e a Literatura

O mercado de eletro-eletrônico no Brasil e no mundo está em acelerado crescimento. Com isto, cresce também o percentual de lixo eletrônico (termo que não deve ser confundido com spam).
Segundo relatório da ONU, a geração de lixo eletrônico global cresce a uma taxa de aproximadamente 40 milhões de toneladas por ano.

Com o desenvolvimento da tecnologia, os equipamentos eletrônicos rapidamente se tornam obsoletos, e transformam-se em resíduos que, sem destinação adequada, acabam sendo descartados em lixões. Como possuem metais altamente tóxicos em sua composição, estes resíduos constituem um sério risco para o meio ambiente e para a saúde da população.



É necessário (e urgente) que se estabeleça uma destinação apropriada para estes resíduos.

Aliando-se esta necessidade à criatividade humana, é possível encontrar soluções e aplicações variadas para estes materiais.

Como afirmou Konrad Osterwalder, reitor da Universidade das Nações Unidas (UNU), "o lixo de uma pessoa pode ser a matéria-prima de outra”.

Certamente! Este lixo pode se tornar matéria-prima de diferentes invenções, utensílios e acessórios. Mais: para a falta de limites da criatividade humana, pode se transformar em material para as mais interessantes produções artísticas, inclusive literatura.

Discos, antes rígidos, passam a guardar em si uma flexibilidade inventiva, e tornam-se uma possibilidade de transformação de linguagens, de leitura de mundo, de “acesso” às letras por outro canal de sensibilidade do leitor.

Uma maneira de reutilizar aquele entulho guardado no armário e que não serve mais. E recriar-se através da arte. E reciclar-se a si a ao mundo através da arte, tornando belo o que era lixo.

Um comentário:

  1. Realmente Fernanda e Leticia hoje o lixo eletrônico descartado mas aliado à imaginação fértil de certas pessoinhas especiais (Fê e Lê) tudo se transforma em belezas esculturais e adquirem formas ainda melhores que antes. Para a imaginação realmente não existem limites. Parabéns novamente e sempre.

    ResponderExcluir